Nossas experiências com a leitura

GISLÂINE APARECIDA MADEIRA VOLKMAN

Boa noite, colegas!!!! A minha experiência como leitora, iniciou-se muito tarde. Sou de família muito humilde, e nunca foi cultivado na minha casa o hábito pela leitura. Quando estava na 8ª série, a minha professora de português também dava aulas de redação e uma breve e importante introduzida à Literatura. Foi quando ela sugeria leituras de autores clássicos. Eu a admirava muito, pela cultura imensa que possuía, e creio que de certa forma, isso me influenciou muito na questão da aquisição pelo gosto da leitura. A partir de então, comecei a anotar todos os livros que lia, e sempre tinha muitas sugestões, e não ficava nenhuma semana sem ler um livro. Lembro-me que comprei um abajur especialmente para realizar minhas leituras noturnas, pois trabalhava e estudava, e só sobrava a noite para ler. Esse contato com a leitura ampliou meus horizontes, onde comecei a ter mais criatividade, usar minha imaginação e consequentemente, melhorei também o meu vocabulário e a habilidade para escrever. Depois que iniciei a faculdade, deixei de ler livros clássicos ou mesmos contemporâneos e passei a fazer leituras específicas e mais apuradas, como artigos, revistas, anais, etc. Mas, o papel da minha professora foi essencial para que eu pudesse adquirir o gosto pela leitura e poder passar isso para meus irmãos inicialmente, e agora, tento passar para meus alunos, através de simples exemplos, pois eles sempre me veem com livros, revistas, e o exemplo talvez é melhor do mil recomendações. Diz o velho ditado: Antes tarde do que nunca, e realmente este exemplo se aplicou a minha pessoa. Ler é maravilhoso, e propicia uma série de benefícios. Posso citar como exemplo, que quando comecei a ler, me teletransportava para os locais que o autor descrevia. Lembro-me de alguns livros que ficaram marcados. Um deles é Olhai os lírios do campo e o outro é o Jardim Secreto. Na minha meninice, conseguia sair da lugar onde estava e me imaginar da cena do autor, a ponto de sentir sensações de alegria, medo, terror, junto com os personagens. Tempinho muito bom que não volta mais, pois hoje, temos muito afazeres e a leitura passou a ser, pelo menos para mim, muito objetiva e específica. 

JANAÍNA PAULA RIGHINI PEREIRA
Quando abri esta atividade e vi que tinha que escrever um depoimento, fiquei gelada, não é a toa que optei pela matemática (área de exatas), onde não tenho que escrever muito, pois encontro grande dificuldade para isso. Comecei a ler os depoimentos, para ter ideia do que escrever, não tenho sede de leitura como Danuza Leão, porém gosto de ler romances, quando estou lendo um livro, me envolvo de tal forma que parece que estou vendo um filme, visualizo em minha mente os lugares, os personagens, os acontecimentos e assim por diante. Quando estava na 7ª série do E.F. tive uma experiência ruim com a leitura, onde minha professora de português nos forçou a ler 36 livros, não foi prazerosa aquelas leituras, porém no ensino médio minha professora  foi maravilhosa, ela nos incentivava a ler os livros de literatura de maneira prazerosa, levava pequenos trechos dos mesmo para aguçar nossa curiosidade,  estimulando dessa maneira a leitura das obras completas, sem obrigações,depois fazíamos as discussões orais e escritas. Um livro que adorei, foi Dom Casmurro de Machado de Assis e o que tive mais dificuldade em terminar a leitura foi, Vidas Secas, de Graciliano Ramos. Atualmente leio muito pouco, de vez em quando um livro, uma reportagem interessante, por isso a minha grande dificuldade em escrever, ter idéias, um vocabulário vasto. Nas minhas aulas sempre que possível procuro fazer leituras com meus alunos, como por exemplo textos sobre a história da matemática, alguns artigos de jornais ou revistas envolvendo os assuntos em estudo e mesmo os textos apresentados nos cadernos dos alunos, peço sempre para que respondam as perguntas feitas em problemas e exercícios, trabalhando desta maneira a escrita, assim como, fazer um relatório ao final de cada situação de aprendizagem terminada no caderno do aluno sobre o que aprendi.Um grande problema encontrado pelo professor de matemática em suas aulas é a  dificuldade dos alunos na interpretação de problemas e enunciados de exercícios, o que acarreta muitas vezes o mau desempenho dos mesmos em atividades propostas e também em avaliações internas e externa, como por exemplo, o SARESP.Tentei colocar nesse depoimento experiências que marcaram a minha vida, com relação à leitura e escrita, e também como as utilizo em minhas aulas atualmente, colocando também um desabafo no final.Apesar de toda a minha dificuldade em escrever, espero ter feito um bom trabalho
FABIANA MORAES BIDA

Já há alguns anos tento trabalhar a história da matemática, experiências da vida para concluir os conteúdos desejados para que o aluno possa perceber a importância da leitura, escrita, oralidade , competição e desafios que a vida nos proporciona, respeitando a cultura, comunidade, conhecimentos e que eles nos tragam para refletirmos e trabalharmos dinamicamente com todas experiências vividas por eles. Ao lembrar de minhas experiências com leitura, posso citar minha  professora, que era sensacional, o incentivo que nos proporcionava era fundamental para a leitura e escrita, trabalhávamos em grupos, selecionávamos um livro e realizávamos um "seminário" e as aulas se tornaram gratificantes, pois havia a troca de livros e as apresentações (usando a oralidade) se transformava em sonhos, competições e realizações

GERCINA APARECIDA BARBOSA

O incentivo da família é fundamental. Lembro que minha mãe teve um papel fundamental na minha vida escolar. Não fiz o pré, mas quando entrei na 1ª série já conhecia as letras, números. Minha mãe sempre contava muitas estórias infantis e assim comecei a me interessar pelos livros. Sempre gostei muito de estudar, mas lembro que quando cheguei ao ensino médio e ter que ler os clássicos de Machado de Assis e depois ter que apresentar depois para a turma era uma tortura. Acho que quando temos a liberdade de escolher os livros que vamos ler é muito mais prazeroso do que quando imposto por alguém. A leitura tem o dom de aguçar nossa imaginação, é uma viagem por mundos desconhecidos, cenários diferentes dos habituais. Sem falar que quando lemos bastante, melhora muito a nossa escrita. 

ISABEL PIRES DE LIMA

Boa Noite! Tive algumas experiência com leituras. Quando cursava a 3º série do Ensino Fundamental I, gostava de elaborar redações sobre vários temas propostos em sala, me destacava em algumas. A professora fazia os alunos lerem o que escreveram, achava legal. No ensino fundamental II, escrever redações foram em menor número. O que eu gostava pra valer era ler os livros da série vaga-lume, adorava as histórias e trocava livros com colegas de escola, pegava alguns na biblioteca. Foi uma verdadeira viagem nos livros, gostei muito e me ajudou a melhorar o vocabulário. Só não gostava muito dos seminários feitos em grupo, sempre detestei falar para muitas pessoas e ainda tinha a molecada tirando sarro, caso a gente gaguejava. Mas tudo isso que vivi lembro com saudade, sempre gostei de estudar. Adorava ler também gibis, tinha vários. Já no ensino médio não gostei das experiências que tive com leituras, lia por obrigação, não gostava dos livros de Machado de Assis, por exemplo, sempre foi muito árduo ler um livro e depois ter que fazer prova. Hoje acho que todas as experiências que vivi, boas ou ruins, foram um caminho para grandes aprendizados e para poder olhar o mundo de forma crítica. Sempre gostei e ainda gosto de ler tudo que seja informativo. Tenho pouco tempo para ler livros, mas  quando tenho sempre gosto de ler algum. O incentivo para a leitura vem de casa. Meu pai sempre comprava livros, atlas, enciclopédias, o que estava no alcance de suas posses e le foi a pessoa que sempre incentivou a ler, estudar, aprender. Hoje o governo dá livros para os alunos da rede estadual, mas não vejo muito incentivo por parte da família.


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